sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Caminhos seguros


Para: João Carlos Cascaes
Assunto: Já pensou em um Street View gerado por pessoas com deficiência?


Já pensou em um Street View gerado por pessoas com deficiência?

Publicada em 07/12/2012 8:54
Que tal ter a possibilidade de traçar rotas acessíveis para pessoas com deficiência através do Google Maps? A ideia de Eduardo Juca Battiston, criativo da Agência Click, foi a vencedora da edição brasileira do evento mundial Google Creative Sandbox, realizado pela segunda vez no país.
O objetivo do Google é divulgar seus produtos levando os criativos de agências publicitárias brasileiras a pensarem em ideias que pudessem fazer diferença na na vida das pessoas. A dos publicitários participantes é a chance de pegar aquela ideia brilhante, engavetada, e tirá-la do papel. Os únicos requisitos são seguir o briefing e ser possível, do ponto de vista técnico.
As vinte melhores ideias vão para o shortlist. Destas, três são destacadas, com chance de tornarem-se produtos Google.  A melhor ideia ganha ainda R$ 35 mil para o autor investir como preferir, uma viagem aos Estados Unidos, para dar um gás na sua ideia com sessões de coaching no Google e publicidade para fazer os objetivos, do Google e do criativo acontecerem.
Este ano, a edição brasileira desafiou os publicitários a usarem criatividade e tecnologia para melhorar a vida das pessoas e recebeu mais de 4 mil inscrições, em seis meses. Um júri formado por profissionais renomados do mercado publicitário selecionaram as melhores, levando em conta também critérios como inovação e relevância para as pessoas.
Os três projetos vencedores foram divulgados na noite desta quinta-feira, 06 dezembro, em evento que reuniu as mentes mais brilhantes das agências publicitárias brasileiras  no Porão das Artes do Prédio da Bienal em Ibirapuera, em São Paulo.
Curiosamente, talvez por conta do tema, as três melhores ideias tinham forte viés de responsabilidade social, em vez de cunho comercial. A vencedora, Accessibility View,  parte do mapeamento das ruas de São Paulo por cadeirantes da AACD, numa espécie de Street View gerado por pessoas com deficiência, para levar ao Google Maps a capacidade de traçar caminhos acessíveis.

Os segundos colocados também usaram o Google Maps. A proposta do projeto Favela Mapeada, de Bob Ferraz e Thiago Ferreira, foi usar o YouTube, o Maps, o Street View e o Picasa para mapear as favelas pacificadas do Rio de Janeiro. O objetivo? Tranquilizar a população carioca, os moradores destas localidades e os estrangeiros que vão vir para as Olimpíadas, ao mostrar para todo o mundo que existe muita gente “de bem” morando nestas localidades. Meio naïf, achei, mas não dá para negar que tem forte apelo popular.
Os terceiros colocados, Pedro Lazera e Ricardo Sarno, tiveram a minha preferência e a também a do próprio Eduardo Battiston, pela simplicidade, facilidade de implementação e alcance. O projeto Google for Missing Children propõe usar a maior ferramenta de busca do mundo para encontrar crianças desaparecidas. Um plugin exclusivo para o Google Chrom mostraria imagens de crianças desaparecidas nos cinco primeiros resultados de buscas por imagens. Afinal, pra que procurar uma criança sozinho quando o mundo inteiro pode ajudar?
Em um Hangout logo após o anúncio do resultado, Eduardo Battiston, autor da ideia vencedora, contou que a inspiração surgiu após um trabalho desenvolvido para  a AACD  em 2009 (desenhar fontes inspiradas em crianças com deficiência), um dos que mais gosta no seu portfólio. Ao ler o biefing, Edu pensou nos amigos cadeirantes, no plano de acessibilidade da cidade de São Paulo e decidiu propor uma ideia que pudesse mudar muito a vida de algumas pessoas em vez de ideias que pudessem mudar pouco a vida de muitas pessoas.Desde que a ideia foi selecionada entre as 20 finalistas o rapaz tem conversado com muita gente, que se encanta com a utilidade e viabilidade do projeto. “Já chegamos a construir um mock-up da cadeira lá na Agência Click”, diz ele, para apresentar para marcas comerciais que já foram receptivas a ideia, e que podem, de fato, ajudar a tirá-la do papel.
“Sem demagogia, o maior prêmio vai ser colocar este projeto na rua”, afirma Eduardo, que se diz aberto a sugestões que possam aprimorar a ideia.
” Sou da escola que todo mundo pode dar alguma contribuição para a ideia. Até quem critica. Isso já está fazendo a ideia crescer”, argumenta.
Lançado há três anos nos Estados Unidos, o Creative Sandbox já passou por cidades norte-americanas como Chicago, Nova York e San Francisco, pelo Reino Unido, Índia e Argentina. A intenção da empresa é realizar o evento anualmente no Brasil, o que vem acontecendo desde 2011.


domingo, 2 de dezembro de 2012

03 de dezembro de 2006: dia da E-acessibilidade


Wikipédia

03 de dezembro de 2006: dia da E-acessibilidade

O acesso às tecnologias de informação e de comunicação cria oportunidades a todos na sociedade, mas principalmente para pessoas com deficiência, pois nesse meio desaparecem as barreiras sociais geradas pelo preconceito, pela infraestrutura, e pelos formatos inacessíveis que impedem a participação. Quando disponível a todos, tecnologias da informação permitem que as pessoas alcancem seu potencial pleno, e permitem que pessoas com deficiência contribuam para o desenvolvimento da sociedade. No primeiro encontro mundial sobre a sociedade da informação, em 2003, os governos expressaram seu compromisso de construir uma sociedade da informação inclusiva, centrada na pessoa e voltada para o desenvolvimento, onde todos pudessem criar, acessar, utilizar e compartilhar informação e conhecimento. Apesar desta visão, muitas pessoas com deficiência permanecem impossibilitadas de utilizar os recursos da Internet plenamente, já que a grande maioria dos websites' continuam inacessíveis a quem tenha impedimentos visuais, cuja navegação é altamente dependente do uso do rato (mouse), e os cursos para iniciar pessoas ao uso da Internet nem sempre são de acessíveis a todos. Tendo em conta que as pessoas com deficiência fazem parte das mais discriminadas na sociedade, muitas não têm acesso às tecnologias de informação. Mesmo aquelas com acesso não podem utilizá-las de forma eficaz, porque o equipamento adaptável disponível não acompanha o ritmo das inovações. Em nível internacional, os padrões de acessibilidade dos websites estão sendo desenvolvidos. Uma vez adotados e ratificados, a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência exigirá das entidades que assegurem que as pessoas com deficiência possam alcançar tecnologias de informação.
Fazer tecnologias de informação acessíveis a todos não é somente uma matéria de direitos humanos, pois também gera bons negócios. Os estudos sugerem que os websites acessíveis aparecem melhor cotados nos rankings dos motores de busca e podem reduzir custos de manutenção. Permitem também a companhias o acesso a uma maior banco de dados de clientes. Muitos websites, entretanto, permanecem inacessíveis para pessoas com deficiência visual. Um estudo recente realizado no Reino Unido mostrou que cerca de três quartos dos sites comerciais não conseguiram níveis básicos de acessibilidade. O tema de 2006 para o dia internacional das pessoas com deficiência é acessibilidade às tecnologias de informação, e o dia será chamado de dia da E-Acessibilidade. As Nações Unidas têm como objetivo enfatizar os benefícios significativos que a acessibilidade pode trazer tanto para pessoas com deficiência quanto para a sociedade e divulgar isso entre os governos, as empresas e o público em geral.

dia internacional das pessoas com deficiência (3 de dezembro) é uma data comemorativa internacional promovida pelas Nações Unidas desde 1998, com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar das pessoas. Procura também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida política, social, econômica e cultural. A cada ano o tema deste dia é baseado no objetivo do exercício pleno dos direitos humanos e da participação na sociedade, estabelecido pelo Programa Mundial de Ação a respeito das pessoas com deficiência, adotado pela Assembleia Geral da ONU em 1982.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

links sobre tecnologia e acessibilidade


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Renato Barbato <barbato.renato7@gmail.com>
Data: 6 de novembro de 2012 13:44
Assunto: Tecnologia Assistiva
Para: 



Olá amigos.
Segue abaixo dois links sobre tecnologia e acessibilidade.
O primeiro é uma matéria feita pelos repórteres Eduardo Vasconcelos e Mariana Tokarnia, do Grupo O Estado de São Paulo, sobre a  Indústria da Acessibilidade em que são expostas ideias e conceitos do que é preciso para o desenvolvimento da indústria de que tanto  necessitamos.
O segundo link, é o complemento da matéria, em vídeo, de um depoimento meu sobre a tecnologia e a acessibilidade.
Falo sobre a importância da tecnologia assistiva para a autonomia da pessoa com deficiência visual.
O vídeo foi gravado pela repórter Mariana Tokarnia, com apoio do repórter Eduardo Vasconcelos.
Peço desculpas pela dicção, mas na época estava passando por um processo de rejeição de implante e com a boca inflamada e infeccionada.
Seguem os links:
E o vídeo, pedindo desculpas antecipadas pela falta de áudio descrição:
O vídeo foi produzido ao lado de minha estação de trabalho, que é um rack em mogno, com o monitor e uma impressora multifuncional  sobre ele.
A parede adjacente é em um tom azul claro.
Um grande abraço.
PAZ, LUZ E AMOR.
Renato Barbato

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Sinal sonoro

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Adriano Henrique Nuernberg, professor da UFSC e integrante desde julho de 2012 de uma comissão do INEP para a melhoria do atendimento diferenciado nas provas do ENEM



diniz@mundocegal.com.br
16:12 (3 horas atrás)
para news
Prezados e prezadas

Sou Adriano Henrique Nuernberg, professor da UFSC e integrante desde
julho de 2012 de uma comissão do INEP para a melhoria do atendimento
diferenciado nas provas do ENEM.

 Estou solicitando nessa mensagem o envio de sugestões e informações a
respeito do
uso de tecnologias
assistivas para realização de provas como as do ENEM.

Observamos muitas limitações e problemas nas condições de realização
destas provas por parte de pessoas com deficiência visual. Ao mesmo
tempo, avaliamos que disponibilizar alguns recursos de informática e
tecnologias assistivas de modo geral poderá promover maior autonomia do
estudante cego ou com baixa visão no momento de responder aos itens das
provas.

 Por isso, gostaríamos de contar com suas sugestões para melhorar
esse atendimento, indicando, por exemplo,

 1) qual programa ledor de tela é mais adequado considerando custos e
benefícios?

 2) nas provas da área de exatas como compatibilizar essas tecnologias com
suas
especificidades
gráficas (fórmulas, sinais, etc)? e

 3) o acesso às imagens/gráficos de
outras áreas como história, geografia, como poderiam ser também
integrados ao uso destas tecnologias?

 Essas perguntas são apenas para situar nossas preocupações. Se desejarem,
podem
levantar outras
questões, críticas ou caminhos para que possamos melhorar continuamente
a acessibilidade do ENEM.

Se puderem colaborar, por favor, escrevam para o endereço eletrônico

adrianoh@cfh.ufsc.br,

 colocando no assunto da mensagem o termo
"tecnologia assistiva".

 Fico grato pela colaboração e espero retribuir organizando essa
informação para que
sirva de subsídio ao INEP na tarefa de garantir maior acessibilidade do ENEM.


Atenciosamente,

Adriano Henrique Nuernberg

http://lattes.cnpq.br/6153766002891833


CURSO DE EXTENSÃO – DIVERSIDADE E INCLUSÃO


Objetivo do curso
Complementar a formação dos profissionais de RH dedicados a atividades de gestão de recursos
humanos, nos aspectos relacionados à diversidade humana e o mercado de trabalho,
contextualização acerca de inclusão, legislação específica, caracterização das deficiências para
cumprimento das cotas, processo de comunicação interna e externa, particularidades de um
programa de inclusão e outros temas correlacionados.
Público Alvo
Profissionais de Recursos Humanos e interessados em obter conhecimentos relativos ao tema
Diversidade e Inclusão.
Metodologia
O curso possui modalidade presencial e modular com abordagem expositiva e participativa, baseada
em uma experiência vivencial. Divide-se em 6 módulos de 6 horas cada, totalizando 36 horas.
Horário
14 às 20h15
Datas dos encontros
10 e 25 de outubro, 08 e 22 de novembro, 06 e 13 de dezembro/2012
Local
CIETEP / Sistema FIEP - Av. Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico – Curitiba/PR
Investimento
· Alternativa 1 - R$ 2.145,60 por participante - 3 parcelas de R$ 715,20 (Matrícula + 2 x)
· Alternativa 2 - R$ 2.038,30 à vista por participante (5% de desconto)
· Condição Especial - R$ 2.038,30 por participante – 3 parcelas de R$ 679,43 (Matrícula + 2x) para
inscrição de 3 ou mais funcionários da mesma empresa
Informações
Isabel Serkes – 3271-7522
Regiane Maturo – 3271-9237
Carla Simão – 3271-7497

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

curso de Rotinas Administrativas para pessoas com deficiências


Olá João,  tudo bem?

Meu nome é Bruna e eu atendo o Hospital Israelita Albert Einstein nas mídias sociais, juntamente com a Daiane e Carol, também copiadas no e-mail.  

O Einstein está disponibilizando gratuitamente o curso de Rotinas Administrativas para pessoas com deficiências (http://www.einstein.br/trabalhe-conosco/gente-eficiente/Paginas/cursos.aspx) Abaixo mais informações sobre o curso e contatos.

Para conhecer os perfis do Einstein nas mídias sociais acesse:


Se precisar de mais informações, estou à disposição!
Obrigada,

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Acessibilidade - orientações para bares, restaurantes e pousadas

Acessibilidade – Orientações para Bares, Restaurantes e Pousadas

Partir do conceito de acessibilidade é hoje a melhor forma de abordar o tema da deficiência. E uma sociedade inclusiva é aquela que promove a acessibilidade tanto nos aspectos de arquitetura e design, como nas questões relativas ao comportamento e à comunicação.
Essa é a premissa do chamado desenho universal, que define produtos e ambientes capazes de contemplar toda a diversidade humana e que a autora toma como base para discutir as mudanças e adaptações possíveis em estabelecimentos dos setores de alimentação, hospedagem e lazer, como forma de incluir em seu atendimento todas as pessoas, independentemente de sua condição física, sensorial, intelectual ou da fase da vida em que se encontram.
Para isso, tomando como referência a legislação atual, o livro apresenta orientações para implantação de projetos de acessibilidade, abordando diversos aspectos relativos às instalações, urbanização do entorno, adaptações de quartos, banheiros, áreas de lazer, salões, auditórios e locais de eventos.
Além das propostas para arquitetura, construção e dimensionamento adequado de áreas e equipamentos, considerações sobre o uso de símbolos e propostas de sinalização, são abordados outros aspectos do atendimento a pessoas com deficiência de locomoção, visual ou auditiva e aos idosos.
Para enriquecer a abordagem técnico-profissional e ampliar a discussão sobre o tema, o livro traz ainda entrevistas e depoimentos de pessoas que lidam cotidianamente com essas situações. Seguindo o lema do Movimento Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência: “Nada sobre nós, sem nós”, o livro escrito pela arquiteta Cybele Monteiro de Barros, teve a colaboração de Geraldo Nogueira, Jefferson Maia, Lilia Pinto Martins, Ricardo Shimosakai, Sheila Salgado e Valéria Aliprandi Lúcido.
“A acessibilidade em espaços gastronômicos e de hospedagem é uma obrigação assegurada por lei. Além disso, se bem planejado não se torna excessivamente oneroso, e o retorno é significativo”, comenta Ricardo Shimosakai, Diretor da Turismo Adaptado.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

em Campinas (SP), o Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA)


Bom dia!

Lendo esta notícia lembrei do artigo do Enio do IPC falando sobre a dificuldade de um cego conseguir uma simples bengala no Brasil !!! Como serão usados os milhões do Viver sem limites?
Abraço

Regiane Ruivo Maturo
Responsabilidade Social
Sesi
(41) 3271-9237


Novo post em TURISMO ADAPTADO


Ministros inauguram centro de tecnologia para deficientes‎ em Campinas


O governo federal inaugurou em Campinas (SP), o Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA), ação do Programa Viver sem Limite, gerenciado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O investimento inicial previsto é de 12 milhões reais.
O Centro não atenderá diretamente pessoas com deficiência, mas contribuirá para a melhoria da inserção delas na sociedade. O objetivo será articular uma rede formada por instituições e pela indústria, mobilizando e fomentando a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologia assistiva para que bens e serviços sejam distribuídos no mercado, com custos acessíveis.
De acordo com Victor Pellegrini Mammana, diretor do CTI, o alinhamento da demanda social à capacidade de inovação dos agentes de pesquisa é bastante atrativo para o setor produtivo, que é o responsável por levar a tecnologia assistiva até a sociedade. Ele aponta que atualmente, o local tem ao menos nove projetos em andamento para atender às necessidades de pessoas com deficiência.
O MCTI deverá repassar anualmente 1 milhão de reais para o custeio dos trabalhos do Centro, além de 500 mil reais para vinte núcleos organizados em várias universidades do País. Essa medida busca apoiar coordenadamente os esforços nacionais de produção de inovações tecnológicas nessa área.
A criação do Centro é uma das ações do componente de Ciência e Tecnologia do Plano Viver sem Limites, que também conta com 90 milhões de reais de crédito subsidiado e 60 milhões de reais de subvenção para financiar o desenvolvimento de produtos. “Trata-se de uma ação integrada para gerar inovação e difusão tecnológica em larga escala. E o CNRTA será líder desse processo”, diz Marco Antonio Raupp, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Para Maria do Rosário Nunes, ministra-chefe da Secretaria dos Direitos Humanos, o Viver sem Limites deve ser um plano federativo que potencializa a união, estados e município com a locação de recurso e políticas públicas.





sábado, 21 de julho de 2012

Mundo Cegal


Mundo Cegal diniz@mundocegal.com.br
13:21 (4 horas atrás)
para news

Prezados,
O amigo Jonas Marques está mantendo um blog muito bacana sobre acessibilidade. Fala sobre android, windows8 e todos os assuntos atinentes.
Jonas tem deficiência visual e é programador. Vamos prestigiar e interagir, isso certamente servirá como estímulo para que ele continue esse maravilhoso trabalho.
O endereço do blog é
E você também pode seguir o Jonas no Twitter no perfil @jonasivle
Grande abraço a todos,
Diniz

sábado, 23 de junho de 2012

EDITAL DE SELEÇÃO DE BOLSISTAS CNPq -Nº 01/2012 O INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL – ITS BRASIL




De: Alberto Nogueira
Enviada em: sexta-feira, 22 de junho de 2012 18:45
Para: Ricardo Mesquita
Cc:
Assunto: Fwd: Fw: Secretaria na Rio+20, a Conferência mais acessível de todos os tempos - Notícias da Secretaria nr.80

VEJA ESTAS DUAS IMPORTANTES NOTICIAS:

   EDITAL DE SELEÇÃO DE BOLSISTAS CNPq -Nº 01/2012  O INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL – ITS BRASIL, torna pública a abertura de
inscrições para processo seletivo para concessão de bolsistas de Pesquisa, Desenvolvimento
Científico-Tecnológico e Extensão Tecnológica no âmbito das Políticas Destinadas às Pessoas
com Deficiência, Tecnologia Assistiva e Mercado de Trabalho. Serão selecionados 10 bolsistas para atuarem em projetos do ITS BRASIL, com início imediato de acordo com as especificações:  - Bolsas Desenvolvimento Tecnológico - Industrial (DTI –A).
Profissional de nível superior com, no mínimo, 6 (seis) anos de efetiva experiência em atividades de pesquisa, desenvolvimento ou inovação.
R$4.000,00 Bolsa CNPq 30 horas, 01 vaga

- Bolsas Extensão no país (EXP-B).
Profissional/Instrutor de nível superior com atuação efetiva mínima de 2 (dois) anos em atividades de
extensão, desenvolvimento e/ou transferência de tecnologia.
 R$ 3.000,00 Bolsa CNPq 30 horas, 01 vaga.
 
- Bolsas Desenvolvimento Tecnológico - Industrial (DTI-B).
Profissional de nível superior com, no mínimo, 2 (dois) anos de efetiva experiência em atividades de
pesquisa, desenvolvimento ou inovação.
R$ 3.000,00 Bolsa CNPq 30 horas, 04 vagas  - Bolsista Desenvolvimento Tecnológico - Industrial (DTI-C).
Profissional de nível superior.
R$ 1.100,00 Bolsa CNPq 30 horas, 04 vagas Perfis requeridos:
- Experiência com o programa estatístico SPSS
- Trabalhos desenvolvidos na área de Tecnologia Assistiva
- Pesquisa sobre o mercado de trabalho e experiência com manipulação de dados estatísticos (PINTEC/PMA/IBGE, PED/SEADE, DIEESE, entre outros).
- Participação em desenvolvimento de ciência e tecnologia. 
- Comunicação (redação, edição e diagramação de textos).
- Capacidade de trabalho em equipes interdisciplinares. 
- Militância nas lutas das pessoas com deficiência.
Será valorizado doutorado e mestrado nas áreas previstas neste edital.  OBS: Essas  bolsas são incompatíveis com outros serviços remunerados.
Os candidatos interessados em participar da presente seleção deverão encaminhar em envelope
lacrado, os seguintes documentos:  -Carta de apresentação explicitando o perfil no qual o candidato se enquadra, a motivação,
os compromissos do candidato para com as atividades estabelecidas e explicitando a
categoria de bolsa pretendida.  -Cópia do currículo atualizado inscrito na Plataforma Lattes.  As inscrições poderão ser encaminhadas à sede do ITS BRASIL: Rua Rego Freitas, 454
conjunto 73, República, São Paulo – SP, ou pelo e-mail raquel@itsbrasil.org.br até o dia
28/06/2012.  Maiores informações confira o edital em:
Link Edital em pdf:   http://www.itsbrasil.org.br/sites/itsbrasil.org.br/files/edital_01-2012_selecao_de_pesquisadores_cnpq.pdf
Link Versao acessível: http://www.itsbrasil.org.br/noticia/0010763/edital-de-selecao-de-bolsistas-cnpq-no-012012 _______________________________________________
Boletim mailing list
Boletim@assistiva.org.br
http://assistiva.org.br/mailman/listinfo/boletim_assistiva.org.br


 
Assunto: Fw: Secretaria na Rio+20, a Conferência mais acessível de todos os tempos - Notícias da Secretaria nr.80

quinta-feira, 14 de junho de 2012

terça-feira, 15 de maio de 2012

Aluno de Engenharia Mecatrônica da Universidade Salvador (Unifacs), Daniel desenvolveu uma palmilha inteligente, batizada de Motus, capaz de levantar a ponta do pé de uma pessoa com deficiência física, ainda que o cérebro afetado não consiga emitir tal comando.



De: Alberto Nogueira [mailto:nogbronca@gmail.com]
Enviada em: segunda-feira, 14 de maio de 2012 16:56
Para: Ricardo Mesquita
Assunto: MAIS DUAS MATERIAS INTERESSANTES


 Invenção E se o seu irmão, aos 14 anos, sofresse um Acidente Vascular Cerebral (AVC)? E se ele perdesse parte dos movimentos do lado esquerdo do corpo? E se as sequelas o impedissem de erguer a parte da frente dos pés, a ponto de ter que arrastá-lo para caminhar? Poucos fariam como o estudante Daniel Veiga, 22 anos. Para ajudar o irmão, ele passou meses em um laboratório de robótica.
Aluno de Engenharia Mecatrônica da Universidade Salvador (Unifacs), Daniel desenvolveu uma palmilha inteligente, batizada de Motus, capaz de levantar a ponta do pé de uma pessoa com deficiência física, ainda que o cérebro afetado não consiga emitir tal comando.
Com outros dois colegas - os estudantes Bruno Cavalcanti, 26 anos, e Bruno Rabelo, 22 - Daniel criou um aparelho capaz de fazer movimentar o músculo responsável pela chamada dorsiflexão. A palmilha rendeu aos três o Prêmio Ideias Inovadoras da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), que pagou R$ 8 mil, além da escolha de Daniel para representar a Bahia em evento promovido pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton.
Funcionamento
É comum pacientes que foram vítimas de AVC ou lesões medulares sofrerem com a paralisação de movimentos dos membros inferiores ou superiores. Muitos perdem a dorsiflexão, movimento essencial para caminhar e correr. Daniel e os dois Brunos desenvolveram o Motus a partir do conceito da eletroestimulação muscular. "Pegamos a tecnologia e demos uma nova finalidade", diz Daniel.
No caso do Motus, uma central de processamento de dados é ligada ao músculo através de eletrodos. O sistema é acionado por uma conexão sem fios via rádio a partir da palmilha, onde está instalado um módulo de sensores que detecta as características do passo a ser dado após a retirada do calcanhar do chão. "A palmilha detecta a aceleração, inclinação, velocidade e deslocamento. É uma espécie de leitura da vontade do paciente, se ele vai correr ou subir uma escada", explica Daniel.
Diferente de uma prótese, que substitui um membro ou um órgão, o Motus é uma órtese, ou seja, ela complementa o membro. A palmilha foi desenvolvida em parceria com professores de fisioterapia da universidade. "Os dados registrados podem ser convertidos para a linguagem de fisioterapeutas. Até as visitas dos pacientes às clínicas podem diminuir", diz Bruno Rabelo.
Fonte: correio24horas.com.br/ Alexandre Lyrio  Regiane Ruivo MaturoResponsabilidade SocialSESI(41) 3271-9237www.sesipr.org.br



OUTRA NOTICIA....

 
Assunto: Fw: Noticias da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiencia

domingo, 29 de abril de 2012

Equipamento para facilitar mobilidade de paraplégicos



De: Alberto Nogueira [mailto:nogbronca@gmail.com]
Enviada em: segunda-feira, 23 de abril de 2012 16:02
Para: Ricardo Mesquita
Assunto: Fwd: UMA INVENÇÃO DE ISRAEL


Assunto: UMA INVENÇÃO DE ISRAEL






Para os especiais





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O Bronca

sábado, 21 de abril de 2012

quarta-feira, 18 de abril de 2012

TA na ReaTech - uma avaliação

De: fomus@googlegroups.com [mailto:fomus@googlegroups.com] Em nome de andre lima
Enviada em: quarta-feira, 18 de abril de 2012 10:38
Para: fomus@googlegroups.com
Assunto: RE: Precisamos de coerência

Cascaes:

Estive pessoalmente na REATECH - feira de equipamentos para reabilitação, acessibilidade e mobilidade reduzida e pude constatar o grande fiasco da feira.
Os "mercados" comprovaram que não estão nem aí para a questão da inclusão de PcD´s (pessoas com deficiência).
Muita promoção e marketing social de governos e mega-corporações para pouquíssimo retorno real.
Em termos de inovação, um completo fiasco. Praticamente não houve propostas de sistemas veiculares para o deficiente - exatamente aí, um dos únicos locais onde o transporte individual se justificaria.
"Hors concours" realmente foram as instalações sanitárias para uso dos deficientes no Centro de Exposições Imigrantes: sanitários químicos, sem limpeza e sujos até a boca de fezes e urina - os "mercados" sempre marcando presença com o lucrativo negócio de banheiros químicos (para quem não sabe, o deficiente tem que se agarrar e se esfregar no aparelho sanitário para poder fazer suas necessidades).


André Caon Lima
www.sociedadpeatonal.org
coordenação do FoMUS
________________________________________
From: jccascaes@onda.com.br
To: fomus@googlegroups.com
Subject: Precisamos de coerência
Date: Wed, 18 Apr 2012 09:57:46 -0300
http://economia-engenharia-e-brasil.blogspot.com.br/2012/04/precisamos-de-coerencia.html

sexta-feira, 30 de março de 2012

Defesa da dissertação de Mestrado da Lumiy em 29 de março na PUC



Manifestações da Banca Examinadora da Dissertação da Lumiy





A situação do pesquisador e sua frustração pela falta de recursos e o objetivo principal da dissertação da Lumiy

Final de avaliação e comentários após apresentação da Dissertação de Mestrado da Lumiy



Avaliação da Banca Examinadora - Dissertação de Mestrado



As escolas e universidades especiais

Quem trabalha em manutenção na área de serviços essenciais ou produtos de alto risco sabe que diante de algum problema a prioridade absoluta é fazer a “coisa” funcionar, não perder tempo com muita discussão. Para isso é fundamental ter-se uma boa equipe, a melhor possível, super-bem treinada, equipada e disposta a trabalhar de qualquer jeito nessa atividade.
No nosso caso, quando atuamos em sistemas de geração e transmissão de energia elétrica em alta tensão (não em distribuição urbana) saíamos de Curitiba sem saber quando voltar, tendo a compreensão de que o fundamental era fazer as subestações e usinas funcionarem. Uma vez operando, tinha-se o resto do tempo para substituir ou arrumar melhor as soluções provisórias. O fundamental, contudo, era ter resultados positivos, deixar o sistema funcionando e prepará-lo para suportar os desafios normais ou mais violentos que deveriam enfrentar.
Em discussão recente sobre uma escola especial em Curitiba revimos na memória aqueles anos de trabalho pesado. O serviço de manutenção não dá medalhas, diplomas ou discursos de inauguração, assim pode-se dizer que o time dessa área é mal pago, até visto com maus olhos por aqueles que no fundo foram os responsáveis pelos acidentes, o pessoal que produziu e festejou “soluções” e instalações mal projetadas e/ou mal feitas.
Manutenção não é fácil. Manter algo importante, mas difícil por efeito de algum acidente, porque precisa cumprir suas funções com eficácia e segurança, um desafio maior. Corrigir, recuperar, tornar funcional qualquer equipamento, obra ou, principalmente, seres humanos é uma atividade nobre que carece de atenção adequada pelos grandes chefes.
A alienação social e política é a maior praga de nosso país.
Assim são os dramas de algumas escolas para crianças, jovens e adultos com deficiência(s).
Por azares da vida, alguns seres humanos precisam de tratamentos e cuidados além da média dos mestres de escolas regulares, mais ainda, com recursos que nem suas famílias possuem. São uma mistura de clínicas, albergues e escolas para futuros cidadãos inseridos na vida comum, se possível.
É sempre bom lembrar que a maioria das lesões não existiria se a nação há muito tempo tivesse mais cuidado com as gestantes, com o trânsito, os “remédios” perigosos etc. e se a violência se resumisse a brigas ingênuas entre torcedores de futebol.
Precisamos de escolas especiais e é importante que todos saibam que nenhuma família está livre dessa hipótese.
A epidemia “drogas”, por exemplo, está criando outra espécie de demanda, a de reformatórios especializados, clínicas com formato adequado para proteger crianças e jovens vítimas dessa autêntica praga nacional.
Em níveis maiores carecemos de polos dedicados às pessoas com deficiência, a indivíduos com doenças lesionantes, onde professores (mestres, PhDs, pesquisadores, técnicos) se dediquem em laboratórios e clínicas especializadas, inseridas em universidades ou, melhor ainda, em universidades especiais, a oferecer profissões, cursos de extensão, produzir pesquisas e desenvolvimento de produtos (próteses, orientações técnicas, avaliação de soluções e soluções a favor da PcD etc.), a preparar outros professores e, enfim, diplomar PcDs em profissões comuns.
Poderíamos até estar conformados com tudo o que existe, mas quando vemos a disposição do Governo, em todos os níveis, em apoiar o futebol profissional, criando até loterias que em outros países (Espanha, como exemplo) levantam fundos para a educação especial, simplesmente ganhamos raiva, revolta contra aqueles que decidem (Dilma intervém para evitar atrasos na Copa). A Copa do Mundo de 2014 é prioritária? Devemos respeitar as exigências da Fifa, produzidas em tempos de vacas gordas? Não seria o caso de baixar a bola desse pessoal? Não seria o caso de deixar esse caminho para a famosa “Iniciativa Privada”? Nossas prioridades são essas? Não existe gente pobre no sul do Brasil?
Não importa que os estudos de viabilidade estejam superados. A cobrança em direção a despesas bilionárias a favor da FIFA e dos circos (ou arenas) para os brasileiros e mochileiros, que nos visitarão, está em curso (Cascaes, Copa do Mundo e soluções discutíveis), com o apoio entusiástico da mídia privada, uma grande beneficiária desse “esporte da cerveja e televisão” com sequelas enormes graças ao vandalismo de fanáticos.
Podemos investir mais nos processos de inclusão das PcD, ainda que em prejuízo do futebol espetáculo, por exemplo.
Por que não dedicarmos parte da receita dos jogos de azar à educação para inclusão? O exemplo espanhol é magnífico, onde a Fundação ONCE (El objetivo principal de la Fundación ONCEconsiste en la realización de programas de integración laboral-formación y empleo para personas discapacitadas, y accesibilidad global, promoviendo la creación de entornos, productos y servicios globalmente accesibles), com 3% da renda bruta dos jogos de azar mantém um trabalho extraordinário (Presentación) : “La principal fuente de financiación de la Fundación ONCE para cada ejercicio proviene del 3% de los ingresos brutos obtenidos con la comercialización de los juegos de azar de la ONCE. Esta cifra supone un euro de cada tres de los que la ONCE dedica a servicios sociales.”
Vemos, perplexos, os lucros estratosféricos dos bancos (Lucro 2010) e o dinheiro monumental que o Governo corta do seu orçamento (Fariello, 2011) para pagar e conter uma inflação causada, agora, pela exportação de alimentos e perdas de couves e alfaces em períodos de chuva, aumentando os juros, dizendo que é para conter a inflação. Os bancos pagam quanto de imposto de renda?
Insistindo, repetindo, berrando: por quê não se criar um fundo inteligente e realmente substancioso a favor da PcD? As leis são de pouca utilidade se não dispormos de obras, projetos e recursos em abundância para garantir a inclusão urbana e escolar da pessoa com necessidade(s) especial. Note-se que a gravidade do problema cresce com o grau de pobreza das famílias.
Assim, podemos e devemos lutar pelas escolas especiais, Universidades Especiais (Cascaes) e recursos de P&D (Cascaes, E a pessoa com deficiência?) a favor das pessoas que dependem de soluções para melhorarem seus padrões de inclusão nas escolas e na sociedade em geral.
Cascaes
25.2.2011

Cascaes, J. C. (s.d.). Acesso em 28 de 12 de 2010, disponível em Universidade para os Surdos do Brasil: http://universidadeparaossurdos.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Copa do Mundo e soluções discutíveis. Acesso em 25 de 2 de 2011, disponível em Mirante pela cidadania: http://mirantepelacidadania.blogspot.com/2010/09/copa-do-mundo-e-solucoes-discutiveis.html
Cascaes, J. C. (s.d.). E a pessoa com deficiência? Acesso em 25 de 2 de 2011, disponível em Pesquisa e Desenvolvimento no Paraná: http://pesquisa-e-desenvolvimento.blogspot.com/2010/12/e-pessoa-com-deficiencia.html
Fariello, D. (9 de 2 de 2011). Governo corta R$ 50 bilhões do Orçamento 2011. Acesso em 25 de 2 de 2011, disponível em Economia: http://economia.ig.com.br/governo+corta+r+50+bilhoes+do+orcamento+2011/n1237996127243.html
Luciano Máximo, C. A. (15 de 2 de 2011). Dilma intervém para evitar atrasos na Copa. Acesso em 2011 de 2 de 25, disponível em Luis Nassif Online: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/dilma-e-os-atrasos-da-copa-do-mundo
Lucro 2010. (s.d.). Acesso em 2011 de 2 de 25, disponível em Federação dos Bancários do Paraná: http://www.feebpr.org.br/lucroban.htm
Presentación. (s.d.). Acesso em 25 de 2 de 2011, disponível em Fundación ONCE: http://www.fundaciononce.es/ES/QuienesSomos/Paginas/presentacion.aspx

Renovação de concessões e cidades inclusivas

Felizmente estamos nos aproximando do período de renovação de concessões, negociadas há alguns anos. Ótimo!
Para o povo o fundamental é a qualidade e custo dos serviços, o resto é secundário. Tivemos discussões ideológicas e corporativas, e o que isso afeta os brasileiros?
Esperávamos que as estatais fizessem mais pelos seus clientes, não foi bem isso o que descobrimos. Agora estamos chegando num momento de negociação, quando muitos aspectos mal definidos poderão ser corrigidos.
O cacoete das crises contínuas e da miséria, que se resolve principalmente com investimentos em Educação, deu ênfase às tarifas e valorizou demais a famigerada lei federal 8666/93.
Por favor, fujam da ideia reducionista da tarifa baixa.
Para muitas atividades as tarifas mínimas representam desperdício e indolência tecnológica. Pior ainda, a utilização de recursos naturais para indústrias que os países mais desenvolvidos exportaram e agora exaurem nosso potencial energético e ambiental. Faltou critério estratégico a favor do Brasil na criação dos modelos de concessão existentes.
Precisamos de qualidade e segurança. Nas cidades a mobilidade, a inclusão, a essencial autonomia e a proteção de todos os seus habitantes dependem de investimentos, mudanças de tecnologia (usando as melhores), boa Engenharia, Urbanismo, Arquitetura etc. que devem evoluir para não sermos escravos do azar, ou sorte, como poderíamos dizer, de cair em buracos, tropeçar em barreiras, ser atropelados, bater com a cabeça em galhos de árvores e orelhões e uma infinidade de situações que só quem anda pela cidade e usa o transporte coletivo urbano conhece.
O desleixo chegou a ponto de termos varais sobre os passeios e ruas, com postes sobrecarregados e viabilizando acidentes inacreditáveis [(Cascaes, 2011) e (Cascaes, O resultado de um acidente de rotina em Curitiba - redes aéreas)]. A poluição visual é absurda e a fragilidade de redes de energia e telecomunicações é crescente, assim como o eterno conflito delas com as árvores, caminhões, automóveis etc..
Podemos promover uma revolução urbana impondo às concessionárias, sob rigorosa vigilância técnica, que aterrem seus circuitos e assumam, em consórcio com prefeituras e proprietários de imóveis, os aprimoramentos necessários.
Vimos nossa Presidente anunciando o que, esperamos, seja o primeiro grande plano a favor das pessoas com deficiência. O orgulho é muito maior, pois temos consciência de que a Ministra Gleisi Hoffmann foi decisiva nesse processo [ (Costi, 2011) (Gonçalves, 2011) (JOHANNA NUBLAT, 2011)], algo que a mídia ignorou, afinal ela é nossa senadora e não representa interesses estranhos...
Muito, muito mesmo pode ser feito em cima das concessionárias. Nelas temos a possibilidade de aplicação de recursos em pesquisa e desenvolvimento de soluções a favor das PcD, idosos e pessoas com problemas transitórios [(O que são os fundos de C&T), (MCT agora é MCTI, 2011)], basta usar parte da montanha de dinheiro que dispõem para investimentos em projetos a favor da PcD. Nessa área o potencial de inovações é infinito, viabilizando tecnologia nacional se alguns cuidados forem adotados quando da concessão dos empréstimos e recursos “a fundo perdido”, que não podem se perder em outras contas. Com essa introdução devemos manifestar aqui com imenso júbilo a criação do Centro de Tecnologia da Informação e outros compromissos do MCTI [ (MCTI PARTICIPA DE VIVER SEM LIMITE COM AÇÕES DE TECNOLOGIA ASSISTIVA.) e (Tecnologia pode garantir oportunidade a pessoas com deficiência, diz Mercadante)].
Nossas cidades e seus habitantes, inclusive o cidadão mais isolado que existir no Brasil, poderão ganhar muito se o Governo se unir a favor das 45 milhões de pessoas que, agora, o número aumenta sem parar, precisam dessa atenção.
Vale insistir, o anúncio do “Programa Viver Sem Limite” (VIVER SEM LIMITE - Perguntas e Respostas, 2011) pode ser complementado pela atuação das prefeituras, governos de Estado e principalmente as concessionárias de serviços públicos se intimadas, determinadas e provocadas a fazê-lo, inclusive via judicial, pois as leis existem, infelizmente não as respeitam. Têm boas bancas de advogados para defendê-las...
Melhorando seus serviços dentro dessa realidade (envelhecimento da população, crescimento do número de pessoas dom deficiência(s) em diversos graus e a importância de se proteger até nossas crianças), mudando o foco da tarifa para o aprimoramento tecnológico a favor da mobilidade, segurança e qualidade de vida do povo brasileiro, poderemos sentir em poucos anos mudanças consideráveis.
Atualmente as únicas cidades habitáveis são os shoppings centers, alguns clubes e escolas particulares e lugares especiais.
Não podemos continuar dependendo de motoristas, taxis, seguranças, apoio pessoais etc. para existir sem restrições.
A Tecnologia permite soluções espetaculares até no padrão dos passeios. Está na hora de exigirmos isso de nossas autoridades e concessionárias em todos os níveis e lugares.

Cascaes
21.11.2011

MCT agora é MCTI. (10 de 08 de 2011). Fonte: FINEP: http://www.finep.gov.br/imprensa/noticia.asp?cod_noticia=2637#
VIVER SEM LIMITE - Perguntas e Respostas. (17 de 11 de 2011). Fonte: Casa Civil: http://www.casacivil.gov.br/noticias/2011/11/perguntas-e-respostas
Cascaes, J. C. (20 de 10 de 2011). A necessidade de mudanças no sistema de transmissão de energia e comunicações. Fonte: Ponderações Engenheirais: http://pensando-na-engenharia.blogspot.com/2011/10/necessidade-de-mudancas-no-sistema-de.html
Cascaes, J. C. (s.d.). O resultado de um acidente de rotina em Curitiba - redes aéreas. Fonte: Ponderações Engenheirais: http://pensando-na-engenharia.blogspot.com/2011/11/o-resultado-de-um-acidente-de-rotina-em.html
Costi, M. (27 de 9 de 2011). Dilma lança plano inédito para deficientes . Fonte: O Cuidador : http://www.ocuidador.com.br/noticias_det.php?id=100
Gonçalves, A. (4 de Setembro de 2011). Plano Plurianual - O governo Dilma mostra a cara. Gazeta do Povo, p. 13.
JOHANNA NUBLAT, N. N. (27 de 9 de 2011). Dilma Rousseff lança plano inédito para deficientes. Fonte: Folha.com: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/981604-dilma-rousseff-lanca-plano-inedito-para-deficientes.shtml
MCTI. (s.d.). MCTI PARTICIPA DE VIVER SEM LIMITE COM AÇÕES DE TECNOLOGIA ASSISTIVA. Fonte: INOVAR UFES: http://inovarufes.wordpress.com/2011/11/18/mcti-participa-de-viver-sem-limite-com-acoes-de-tecnologia-assistiva/
O que são os fundos de C&T. (s.d.). Fonte: FINEP: http://www.finep.gov.br/fundos_setoriais/fundos_setoriais_ini.asp?codSessaoFundos=1
Tecnologia pode garantir oportunidade a pessoas com deficiência, diz Mercadante. (s.d.). Fonte: MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/334930.html